sábado, 19 de dezembro de 2009

Até chegar na aula...

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Olá, gente!!

Para aqueles que ainda não sabem, este blog nasceu da necessidade de criar um portfólio para o trabalho final da disciplina Tecnologia das Construções I (TEC I), cursada no 4º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB, e ministrada pela professora Angelina Costa.

O nosso grupo, formado pelos colaboradores deste site, decidiu reunir os assuntos estudados em TEC através de um blog, objetivo e acessível para todos. O trabalho foi apresentado na semana passada, e agora estamos aguardando ansiosos pela nossa nota.

Nossa proposta é continuar atualizando o TecPonto no decorrer do curso, trazendo à tona os mais diversos assuntos relacionados à arquitetura, ao urbanismo, às tecnologias, entre outros.

Aproveitamos a deixa, pra disponibilizar aqui o link para mais um portfólio, agora de outro grupo da nossa sala. A animação "Até chegar na aula..." foi concebida por Andrea Pedrosa, Ariadne Marques e Aline Carolino. E é mais uma maneira divertida de revisar tudo que foi aprendido nesta disciplina. Parabéns, meninas!

Curtam o filminho:


E parabéns também à todos os outros grupos, os trabalhos ficaram lindos! Se possível, mostraremos por aqui com todo carinho.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E o Bambu?

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As ligações entre as peças estruturais de bambu tem sido tema recente para pesquisas, visto que é uma forma de viabilizar esse material em obras destinadas à habitação, principalmente. Você já se perguntou como são feitas essas ligações?


RECOMENDAÇÕES


Antes de partir pra os tipos de ligações, há algumas recomendações que devemos saber. O bambu tem baixa resistência ao cisalhamento, o que deve ser considerado no desenho das juntas. A presença dos nós nas ligações aumenta em 50% a resistência ao cisalhamento ao longo das fibras.


Outro aspecto que deve ser conhecido é que em cada um dos extremos das peças envolvidos nas ligações deve-se coincidir a existência de um nó. Caso contrário, as cargas verticais transmitidas neste apoio podem causar um esmagamento das peças, comprometendo as ligações. Porém, não sendo possível a coincidência dos nós em cada extremidade das peças, pode-se optar pela utilização de um segmento em madeira ou mesmo um nó de bambu, de mesmo diâmetro em seu interior.

Em nenhuma hipótese deve-se fazer cavas nas vigas, pois devido à predominância de fibras verticais no bambu, estas vigas facilmente se romperiam. Os encaixes devem ser realizados apenas em peças verticais.


TIPOS DE LIGAÇÕES


Peças Parafusadas

O bambu não resiste às pregações, devido a sua constituição basicamente composta por fibras paralelas muito longas, com densidade específica muito alta, principalmente nas paredes externas, com grande tendência ao fendilhamento (Vão se acostumando com essas expressões...). As ligações mais indicadas, por proporcionar maior estabilidade, são as parafusadas, pois há um corte das fibras, sem o afastamento entre elas, evitando, assim, as fissuras.


A grande vantagem desse tipo de ligação é permitir ajustes de acordo com a trabalhabilidade do material em relação às variações da umidade relativa do ar, ou ainda, do término do processo de secagem de peças utilizadas, não devidamente secas. É comum o uso de peças cilíndricas de madeira no interior do bambu. No entanto, essa solução não é satisfatória no sentido de impedir uma produção padronizada e industrializada, devido à variação do diâmetro interno das peças.


Em alguns casos, é feita a injeção de concreto nos entrenós que fazem parte das ligações, ou seja, somente nos segmentos que serão parafusados. A ligação entre as peças, nesse caso, consiste na abertura de um orifício na parte superior do colmo de bambu parafusado, onde, após o término do travamento de toda a estrutura, é injetado o concreto. Esta ligação é citada em várias bibliografias por possuir execelente desempenho na aplicação estrutural do bambu.


Peças amarradas

Pouco eficiente, porém muito utilizada, as ligações realizadas apenas com cordas e arames não possuem rigidez satisfatória para a utilização como estruturas, pois o bambu possui um alto índice de retrabilidade.


Desta maneira, para aumentar a rigidez nas ligações amarradas, recomenda-se a utilização simultânea de cavilhas de madeira, parafusos ou conexões metálicas para distribuir as forças aplicadas e evitar a torção na ligação. A técnica utilizada para se obter maior ajuste nas amarrações consiste no umedecimento das tiras de bambu, cordas de coco ou sisal antes de serem amarradas. Pode-se encontrar ainda amarras com outros tipos de materiais que garantam a estabilidade da peça, como, por exemplo, a estrutura d onde foram utilizados fios de aço retorcido, associados à borracha de silicone.


Peças encaixadas

Dotado de uma resina natural protetora, o bambu possuí uma superfície extremamente deslizante, o que dificulta o travamento das ligações. Desta maneira, várias formas de usinagem foram adotadas para evitar a movimentação das peças.


A maneira mais simples de ligar segmentos de bambu é pela sobreposição de colmos usinados de forma côncava, permitindo a fixação da peças que permanecem em sua forma roliça. Os cortes devem ser feitos sempre o mais próximo a um nó possível, aumentando, assim, a resistência da peça e evitando fissuras. Os entalhes devem ser feitos somente nas peças verticais para evitar a ruptura por cisalhamento.


Referências:

CARDOSO JUNIOR, Rubens. Arquitetura com Bambu. Rio de Janeiro: Agosto,2000.

Tipos de Coberta

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Você já parou pra pensar no quanto a cobertura é importante nas edificações? Selecionamos um trabalho sobre cobertura, esclarecendo de uma maneira rápida as possíveis confusões entre os diferentes tipos de cobertura! Não deixe de ler. :)

Definição: É o conjunto dos materiais vedados pela estrutura do telhado e colocando a construção ao abrigo das intemperes (chuva, neve, vento, sol).

Cobertura de Ardôsia

Vantagens: Material impermeável, não quebradiço, não poroso, durável, flexível . Serve para todas as formas de teto e para todas as inclinações , 15% em vertical.
Desvantagens: Fragilidade que torna a manutenção onerosa; a colocação exige mão de obra especializada e andaimes.

Cobertura de Telhas
Uma boa telha deve ser :

  • bem dura
  • sonora aos choques
  • não frágil
  • de porosidade inferior a 12 %
  • impermeável
  • resistente a agentes corrosivo
Classificação

Telha Plana ou Borgonha

Peças retangulares ou com lado arredondado (telhas de escama)
Para tetos cônicos: telhas arredondadas ou de escamas arredondadas. Essas telhas apresentam-se com diversos coloridos e diferentes acabamentos, podendo ser também invernizadas
Inclinações: Pode-se ir até a vertical.

Telhas de Encaixe ou Mecânicas
São das mais utilizadas. O dispositivo tem, por um lado, um revestimento de ressalto de cima para baixo, impedindo as subidas das águas e, por outro lado, um encaixe lateral garantindo a vedação das juntas laterais.

Isto permite (com relação as telhas planas) reduzir o número de telhas por metro quadrado coberto, de onde há economia de peso e armação.

Telhas Canal
São de origem romana e usada em construções coloniais. Quanto a sua forma são elementos simetroncônicos usados alternadamente dos dois lados.

Coberturas em Cimento

Telhas de Argamassa de Cimento
São, propriamente, telhas de argamassa de cimento, coloridas na própria massa, de grande formato, apresentando duas ondulações; a colocação pode ser feita com junta reta ou cruzada. A maioria das telhas é garantida por trinta anos.

Coberturas Metálicas

Cobertura de Zinco
É atacado pelos ácidos e alcális, portanto, não usar tetos de zinco para os edifícios industriais onde se encontram vapores ácidos ou básicos. Quebradiço em baixa temperatura (deve agora ser ligeiramente aquecido antes da modelagem).

Cobertura de Chumbo
O chumbo resiste à oxidação e à maioria dos produtos agressivos da atmosfera. É mais caro do que os outros materiais, é recompensado porque a impermeabilidade perfeita que consegue reduzir os gastos de manutenção.

Cobertura de Alumínio


Cobertura de Aço Inoxidável
É utilizado quando se quer obter: duração, resistência à corrosão, aspecto agradável, manutenção reduzida.

Cobertura de Policarbonato

Cabos de Aço
A elevada resistência à tração, combinada com a eficiência da tração simples, faz do cabo de aço o elemento estrutural ideal para cobrir grandes distâncias. A eficácia e a economia são limitadas pelo problema de adaptação das cargas variáveis (ventos).

Treliças
Com a combinação de triângulos elementares obtêm-se as treliças que servem para cobrir grandes vãos, através de elementos submetidos a tração e a compressão dispostas paralelamente e podem ter forma geométrica variada. Materiais mais convenientes: aço, alumínio, madeira. Existem também as treliças espaciais que são mais rígidas do que o sistema de treliças paralelas. Em superfícies circulares ou poligonais, empregam-se também como solução de cobertura - treliças radiais conectadas mediante cilindros tracionadas.

Arcos Funiculares
Os arcos são utilizados para cobrir grandes vãos, e são utilizados há muitos séculos. A forma ideal de um arco é a de uma curva funicular invertid . Estaticamente, a semicircunferência é a forma parabólica é a mais usada, devido à facilidade de execução e estética.

Membrana
A membrana resiste à pressão do vento, com o inconveniente de mover-se sob a ação de cargas variáveis. Devido ao seu escasso peso, a membrana vibra, e por isso, sua utilidade ocorre em coberturas temporárias. O emprego de membranas permite criar tetos de formas interessantes, pois são mais rígidos e mais estáveis . Os tetos de membrana são construídos em aço, alumínio e concreto armado.

Texto de:

ANA CRISTINA NAPOLI
ANDRESSA MATIOLA CIZESKI
LÚCIA HELENA CONTI
VIVIANE CORRÊA

Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Coberturas/coberturas.htm#e1
Acessado em: 07/12/09

Vidro para arquitetura

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Produtos asseguram conforto aos ambientes

Os vidros especiais melhoram o desempenho energético das edificações e colaboram com a redução do uso de luz artificial, ao permitir a passagem de iluminação natural. Além de barrar a entrada de calor e ruído, eles atendem às normas de segurança para utilização em coberturas, fachadas e marquises.

Quanto mais envidraçadas as fachadas, maior a incidência de luz e calor solar no interior das edificações. Caso os raios do Sol não sejam barrados, certamente o edifício será um grande consumidor da energia que aciona os sistemas de ar condicionado, além de gerar desconforto ambiental aos seus usuários. Processos industriais de laminação, metalização e fabricação de insulados, entre outros, têm colocado no mercado vidros com eficiente desempenho para as mais diversas solicitações, em fachadas e coberturas. Eles garantem segurança e elevam os níveis de conforto térmico e acústico no interior das construções. Podem ainda manter a transparência, abrindo a construção para os exteriores.

Quer saber mais?

Sustentabilidade: Casa em Niterói emprega técnica ainda incomun

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Técnica ecossustentável usa bambu como principal material construtivo

Perto da cidade carioca de Niterói, encravada no meio da reserva do Parque Estadual da Serra da Tiririca, está a casa construída com uma técnica ecossustentável ainda incomum na cultura brasileira. No projeto residencial de 255 m2 da arquiteta Celina Llerena, o destaque é o bambu, usado como o principal material construtivo: tanto na estrutura quanto nas divisórias de ambientes, alizares de portas e janelas e das ventilações cruzadas na parte superior da construção.

Para continuar lendo sobre o assunto
, clique aqui.

Vidros: um leque de opções

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Minha gente! Vou compartilhar uma coisinha com vocês e deixá-los s-u-r-p-r-e-s-o-s!

Quantos tipos de vidro vocês podem me listar?! Eu listaria uns sete antes de ter acesso a essas informações, mas a coisa vai além do que a gente imagina:


VIDRO TEMPERADO


Este vidro é obtido através de um tratamento de têmpera, que consiste em aquecê-lo gradativamente até se atingir 700°C e, posteriormente, submetê-lo a um brusco resfriamento. Tal processo introduz no material tensões de tração e compressão, aumentando sua resistência a choques térmicos e mecânicos e tornando-o cinco vezes mais resistente que o vidro comum. Este é um tipo de vidro que não permite novos cortes, furos ou recortes depois de acabado.

Devido a tempera, vidro temperado tem uma característica bastante conhecida: quando fraturado, se fragmenta em pequenos pedaços, com arestas menos cortantes que o vidro comum. Essa é a razão pela qual é considerado um vidro de segurança.


VIDRO SEMI-TEMPERADO


Na produção desse tipo de vidro, a curva do resfriamento apresenta menor pressão, criando um nível de stress suficiente para um comportamento de fragmentos adequado à sua aplicação. Sua resistência mecânica é duas vezes superior que a do vidro comum.


VIDRO LAMINADO


É um vidro constituído por duas ou mais lâminas de vidro intercaladas por uma ou mais películas de Polivinil Butiral (PVB) – material plástico de alta resistência e elasticidade e de grande aderência. Ao quebrar, os fragmentos ficam aderidos ao PVB, reduzindo o risco de lesões corporais ou danos materiais. Tal película também garante uma barreira sonora e a filtragem de 99,5% dos raios UV. Olha só! Além disso, quando agregado ao vidro refletivo ou vidro low-e, obtém-se excelentes níveis de controle térmico.


VIDRO ARAMADO


É composto por uma malha metálica no interior do vidro, o que lhe confere alta resistência a impactos. Em caso de quebra, fica preso à rede metálica, evitando maiores acidente. Tradicionalmente, é um vidro impresso, translúcido e disponível em várias cores.


VIDRO SERIGRAFADO


Sua produção é realizada através da aplicação de esmalte cerâmico sobre a superfície do vidro, seguida por tratamento térmico de têmpera ou semi-têmpera. A aplicação de serigrafia pode ser feita sobre o vidro incolor, colorido, impresso ou refletivo. Este material possui as mesmas características técnicas do vidro temperado, com uma camada de tinta altamente resistente à abrasão.



VIDRO DUPLO OU VIDRO TERMO-ACÚSTICO OU VIDRO INSULADO


É formado por duas ou mais faces de vidro separadas por câmara de ar ou gás selada. Internamente ao perfil de alumínio, há um hidrossecante, impedindo seu embaçamento. Esse sistema pode ser composto por qualquer tipo de vidro, permitindo aliar vantagens técnicas e estéticas de pelo menos dois tipos de vidro. É um vidro que proporciona conforto acústico, principalmente com a associação da câmara de ar com vidros de espessuras diferentes ou com o uso do vidro laminado. O conforto térmico vai depender da distância interna entre as lâminas de vidro.


VIDRO DUPLO COM CRISTAL LÍQUIDO


Esse é muito interessante! Compõe-se por duas chapas de vidro, incolor ou colorido, entre os quais é colocado um filme de cristais líquidos em um campo elétrico. Quando esse campo é ativado, os cristais líquidos se alinham , tornando o vidro transparente. Quando o campo magnético é desativado, o vidro passa a ser translúcido, podendo-se repetir a operação quantas vezes desejar.


Também apresenta excelentes resultados para retro-projeções.



VIDRO REFLETIVO


Esses são vidros que levam um tratamento, no qual recebem óxidos metálicos, com a finalidade de refletir os raios solares, reduzindo a entrada de calor e a incidência de luz. Vistos pelo lado de fora, impedem a visão para o lado de dentro, durante o dia, e permitem a comum visualização do interior, durante a noite.



VIDRO AUTO-LIMPANTE


Recebe uma película com uma camada de partículas de dióxido de titânio (TiO2), que ao reagir com os raios ultravioletas do sol, desintegram as moléculas à base de carbono, eliminando totalmente a poeira orgânica. Quando a chuva ou um jato d’água atingem esse vidro, a água se espalha igualmente por toda a superfície do vidro, levando com ela toda a poeira. O revestimento auto-limpante deve ser instalado voltado para a face externa da aplicação.



VIDRO EXTRA-CLEAR


É mais claro e transparente que o padrão, pois sua massa contém menos adição de ferro. Portanto, é ideal para vidros com bordas aparentes e serigrafados. Pode ser laminado, temperado, duplo insulado e serigrafado.



VIDRO BAIXO-EMISSIVO OU LOW-E


É indicado para ambientes em que é necessária a baixa troca térmica, pois este vidro permite diminuí-la, devido à sua metalização baixo-emissiva. Sua eficiência vem de uma fina camada de óxido metálico aplicada em uma das faces do vidro. Esse tipo de material foi desenvolvido para ser aplicado em edifícios de países de clima frio que precisam manter o interior do edifício aquecido.



VIDRO BLINDADO


São painéis de vidro laminados resistentes a projéteis de armas de fogo. Podem ser aplicados em guaritas, guichês, fachadas, portas, etc. Quando não possui policarbonato, é composto por várias camadas de vidro laminado com PVB. Neste caso, é um vidro mais espesso, porém, mais barato. Com policarbonato, substitui a ultima chapa de vidro por uma chapa deste material unida com um filme de poliuretano. Já nesse caso, o custo é maior.



VIDRO CRISTAMÁRMOL


Outro muito legal! É um vidro pintado com imitação de vários granitos, podendo ser manufaturado, temperado e curvado. É aplicado nos mais diversos tipos de decoração, podendo substituir o granito.


Referências:

Portal do Vidro

"Vidro", Melina Cavalcante, Mirelli Gomes e Rebeca Ramalho.

Revestimentos Cerâmicos

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Produtos

Cerâmica Tradicional:
  • Inclui cerâmica de revestimentos, como ladrilhos,azulejos e também potes,vasos,tijolos e outros objetos como louças.

  • Cerâmica Avançada:
  • exemplos são substratos parachipsde microprocessadores,cordieritacomo suporte paracatalisadorautomotivo, ferramentas de corte parausinagem, tijolosrefratáriospara fornos.

  • Definição

    Placas Cerâmicas:
    • componentes cujas duas dimensões (largura e altura) predominam sobre uma terceira (espessura);

    • produzidas a partir de argilas e outras matérias-primas inorgânicas;

    • conformadas através de extrusão (tipo A) ou prensagem (tipo B)

    • sinterizadas por meio de processo térmico utilizadas como componente principal da camada mais externa de revestimentos cerâmicos de pisos e paredes.
    Ladrilho:
    • é uma pequena placa de cerâmica, mármore, mosaico, etc., de vários formatos, utilizada para constituir um revestimento.
    Azulejo:
    • é uma peça decerâmicade pouca espessura, geralmente quadrada, em que uma das faces évidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado comoesmalte, que se torna impermeável e brilhante.
    Propriedades

    • Alta Resistência;
    • Durabilidade (excepcional resistência à degradação das placas cerâmicas contra a ação de todos os agentes agressivos ambientais);
    • Beleza e Diversidade (milhares de opções e estilos);
    • Produto Antialérgico
    • Preços para todos os bolsos;
    • Versatilidade (uso em qualquer ambiente);
    • Limpeza e higienização fáceis;
    • Fácil colocação;
    • Não propaga chamas;
    • Ampla rede de fabricantes brasileiros com padrões mundiais de qualidade;
    • Disponibilidade (presente em mais de 60.000 pontos de venda);
    • Impermeabilidade;
    • Deficiente conforto tátil.

    Alvenaria estrutural conquista o gosto brasileiro

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    Sistema de construção possibilita redução de até 30% nos custos de obras

    A alvenaria estrutural é um sistema construtivo em que as paredes compõem a estrutura da edificação, além de desempenhar a função convencional de elemento de vedação, para dividir ambientes. Com blocos de concreto, o sistema permite edificações mais altas, alcançando mais de 20 pavimentos.

    As empresas têm começado a optar mais pela alvenaria estrutural – especialmente de blocos de concreto, e a técnica está em franca expansão em todo o Brasil. A região, que abrange as cidades de Campinas, Jundiaí e São Paulo, é uma das pioneiras na utilização do sistema, principalmente por possuir os maiores e mais complexos empreendimentos. Também na região Sul e no Centro-Oeste existem várias empresas utilizando a técnica em prédios de 15 a 18 pavimentos.


    Ficou curioso?! Para ler a matéria completa, basta clicar aqui.

    Vedações Verticais

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    Para esta postagem sobre Vedações Verticais, separamos um texto bem completo sobre o assunto, que vem a ser uma ótima ferramenta para nossos estudos. Fiz poucas adaptações, entretanto, se for de sua preferência, o texto pode ser lido na íntegra através desse link: Tecnologia de Vedações Verticais

    A vedação vertical pode ser entendida como sendo um subsistema do edifício constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos, controlando a ação de agentes indesejáveis. Pode-se dizer que seja o invólucro do edifício.

    Considerando-se o aspecto funcional do edifício, pode-se dizer que as esquadrias e o revestimento vertical são partes inerentes àvedação vertical. Porém, do ponto de vista construtivo é natural que sejam abordados separadamente, em função principalmente da seqüência de execução destas atividades no conjunto dos serviços.

    Cabe observar ainda que, apesar do estudo em separado de cada um destes subsistemas, eles fazem parte de um conjunto maior que é o edifício; e assim sendo, possuem relações intrínsecas, que sempre devem ser observadas durante todas as etapas de produção.

    Além do que foi dito anteriormente, a vedação possui serve de suporte e proteção para as instalações do edifício, quando embutidas; e cria as condições de habilidade para o edifício, juntamente com as esquadrias e os revestimentos, que a rigor fazem parte das vedações.

    Para desempenhar tais funções, este subsistema deve apresentar determinadas propriedades ou requisitos de desempenho, que também podem ser denominados requisitos funcionais, dentre os quais se destacam:

    · Desempenho térmico (principalmente isolação);
    ·
    Desempenho acústico (principalmente isolação);
    · Estanqueidade à água;
    · Controle da passagem de ar;
    · Proteção e resistência contra a ação do fogo;
    · Desempenho estrutural (estabilidade, resistências mecânicas e deformabilidade);
    · Controle de iluminação (natural e artificial) e de raios visuais (privacidade);
    · Durabilidade;
    · Custos iniciais e de manutenção;
    · Padrões estéticos (de conforto visual) e
    · Facilidade de limpeza e higienização.

    A importância das vedações verticais vai além do que seu custo representa no custo total do edifício, uma vez que as vedações determinam as diretrizes para o planejamento e programação da execução; determinam o potencial de racionalização da produção, na medida em que interferem com as instalações elétricas e hidro-sanitárias, com as esquadrias, com a impermeabilização e com os revestimentos; determinam grande parte do desempenho do edifício como um todo, por serem responsáveis pelos aspectos como conforto, higiene, saúde, e segurança de utilização; têm profunda relação com a ocorrência de problemas patológicos, como fissuras, descolamento de revestimentos, entre outros; e ainda, em muitos casos constituem a própria estrutura do edifício, e podem ser ainda, parte acessória da estrutura, quando servem de travamento da estrutura de concreto armado.

    Classificações

    Quanto à função que desempenha no conjunto do edifício, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Envoltória externa ou vedação de fachada proteção lateral contra ação de agentesexternos;
    · De compartimentação Interna ou divisória interna divisão entre ambientes internos a uma mesma edificação;
    · De separação ou divisória entre unidades e área comum.

    Quanto à técnica de execução empregada na produção das vedações, elas podem ser divididas em:

    · Por conformação são as vedações verticais moldadas ou elevadas no próprio local, com o emprego de água, denominada usualmente de construção úmida ou wet construction. Trata-se das vedações em alvenaria ou de painéis moldados no local;
    · Por acoplamento a seco são as vedações verticais montadas a seco, sem a necessidade do emprego de água, usualmente denominadas construção seca ou dry construcion. Trata-se de vedações produzidas com painéis leves;
    · Por acoplamento úmido são as vedações verticais montadas com solidarização com argamassa. Trata-se de vedações, produzidas com elementos pré-moldados ou pré-fabricados de concreto.

    A mobilidade de uma vedação refere-se à facilidade ou não de sua remoção do local no qual fora inicialmente aplicada. Assim, quanto à mobilidade, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Fixas são as vedações imutáveis, que necessitam receber os acabamentos no local. Em caso de transformação do espaço, os elementos constituintes dificilmente são recuperáveis.
    · Desmontáveis são as vedações passíveis de serem desmontadas com pouca degradação. A remontagem irá requerer a reposição de algumas peças e levará mais tempo para a execução dos ajustes necessários.
    · Removíveis são as vedações passíveis de serem montadas e desmontadas facilmente, sem degradação dos elementos constituintes. Trata-se de elementos totalmente modulares;
    · Móveis tratam-se de divisórias empregadas na simples compartimentação dos ambientes, não estando vinculadas a nenhuma outra partedo edifício (divisórias baixas).

    A densidade superficial de uma vedação refere-se à relação entre a sua massa pela área que ocupa. Assim, quanto à densidade superficial, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Leves são as vedações verticais não estruturais, de densidade superficial baixa, sendo o limite convencional de aproximadamente 100Kg/m²;
    · Pesadas são as vedações verticais que podem ser estruturais ou não, de densidade superficial superior ao limite pré-determinado de aproximadamente 100Kg/m².

    A estruturação de uma vedação refere-se às suas características de sustentação no edifício. Assim, quanto à estruturação, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Estruturadas são as vedações que necessitam de uma estrutura reticular de suporte dos componentes da vedação (por exemplo, painéis de gesso acartonado, divisórias de madeira, etc.);
    · Auto-suportante são as vedações que não necessitam de uma estrutura de suporte dos componentes da vedação, como é o caso de todos os tipos de alvenaria.
    · Pneumáticas são as vedações verticais sustentadas a partir da injeção de ar comprimido. São de pouco uso atual. Pode-se citar como exemplo os galpões em lona.

    Essa classificação considera a relação entre a continuidade do pano, em função da distribuição dos esforços pelo mesmo. E, com isso, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Monolíticas quando a absorção dos esforços transmitidos à vedação é feita por todo o conjunto dos elementos, que trabalham solidariamente, como por exemplo é o caso das alvenarias;
    · Modulares quando a absorção dos esforços transmitidos à vedação é feita pelos componentes de modo individual, em função da existência de elementos de juntas, como é o caso dos painéis de gesso acartonado, por exemplo.

    Essa classificação considera o momento em que o acabamento da vedação vertical é incorporado a ela. Assim, segundo esse enfoque, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Com revestimento incorporado trata-se das vedações verticais que são posicionadas acabadas em seus lugares definitivos, sem a necessidade de aplicação de revestimentos a posteriori. É o caso, por exemplo, dos painéis pré-moldados de concreto com prévia aplicação de cerâmica e das divisórias leves com estrutura em colméia e acabamento com chapas de laminado melamínico;
    · Com revestimento a posteriori tratam-se das vedações verticais que são executadas em seus lugares definitivos, sem a aplicação prévia de revestimentos. É o caso, por exemplo, das alvenarias de um modo geral e dos painéis de gesso acartonado;
    · Sem revestimento são as vedações verticais que não necessitam da aplicação de revestimentos. Podem ser utilizadas aparentesou receberem unicamente uma pintura. É o caso de alguns tipos de alvenaria, cujas características lhe garantem estanqueidade.

    Essa classificação está relacionada à continuidade visual da vedação vertical.vSegundo esse enfoque, as vedações verticais podem ser divididas em:

    · Descontínuas nos casos em que as juntas entre componentes ficam aparentes;
    · Contínuas nos casos em que as juntas não são aparentes.

    Em função da classificação anteriormente proposta, pode-se definir claramente cada um dos tipos de vedação vertical mais empregados, quais sejam:

    · Paredes de alvenaria ou maciças;
    · Painéis leves;
    · Painéis pré-moldados ou pré-fabricados;
    · Fachada cortina; e
    · Esquadrias.

    Refere-se à terminologia utilizada para os elementos constituintes das vedações verticais. Dessa forma pode-se definir:

    · Parede um elemento da vedação vertical que pode ser envoltória externa, de compartimentação interna ou de separação; produzida por conformação ou por acoplamento úmido; fixa; pesada; auto-suportante; monolítica; com revestimento a posteriori ou sem revestimento; descontínuas.

    As paredes podem ser sub-classificadas em função de seu desempenho funcional como estrutura, em:

    · Estruturais atua como estrutura portante do edifício;
    · De contraventamento tem função de aumentar a rigidez da estrutura reticulada e absorver os esforços decorrentes da deformação do pórtico; e
    · De vedação atua somente como componente de vedação.

    a)Paredes de Alvenaria

    DE BLOCO DE CONCRETO
    DE BLOCO CERÂMICO
    DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR
    DE BLOCO DE SOLO CIMENTO
    DE PEDRA

    b) Paredes maciças moldadas no local

    As paredes maciças são aquelas obtidas por moldagem no local, empregando-se fôrmas laterais, com a possibilidade de uso de diferentes materiais. A sua classificação ocorre em função dos materiais utilizados, como segue:

    MACIÇAS DE CONCRETO
    DE SOLO CIMENTO
    DE TAIPA
    DE CONCRETO CELULAR

    c) Paredes Maciças pré-fabricadas ou pré-moldadas

    São aquelas constituídas pelo acoplamento de painéis pré-moldados ou pré-fabricados, podendo ser sub-classificadas em:

    · Autosuportante envoltória externa, de compartimentação interna, ou de separação; por acoplamento a seco ou úmido; desmotável ou removível; leve ou pesada; descontínua; modular; com revestimento incorporado, a posteriori ou sem revestimento.
    Exemplos: de concreto; de alvenaria; de gesso; de concreto celular; de argamassaarmada (maciço ou vazado).

    · Estruturados envoltória externa, compartimentação interna, separação; de acoplamento úmido; fixo ou desmotável; leve ou pesado; descontínuo; modular, com revestimento incorporado, a posteriori ou aparente.
    Exemplos: de concreto; em painel entubado; de concreto celular; em concreto leve; de argamassa armada.

    Outros tipos de vedações

    DRYWALL

    · De gesso acartonado compartimentação interna; acoplamento seco; fixa/desmontável; leve; estruturada; modular; contínua; com revestimento a posteriori;
    · De outros materiais compartimentação interna; acoplamento seco; desmontável/removível; leve; estruturada; modular; descontínua; com revestimento incorporado.

    FACHADA CORTINA

    Definição: envoltória externa; por acoplamento seco; desmotável ou removível; leve; estruturada; modular, descontínua, é o próprio revestimento.

    ESQUADRIAS

    Definição: envoltória externa por acoplamento seco; desmotável ou removível, leve, autosuporte, modular, descontínuo, não exige revestimento.

    Parâmetros para escolha da vedação vertical

    A escolha de uma vedação vertical para um determinado empreendimento deve ser
    realizada considerando-se os seguintes parâmetros:

    A adequação dos requisitos funcionais às exigências do usuário (todos relativos aos requisitos de desempenho);
    A consideração dos aspectos construtivos, ou seja:
    Facilidade de montagem;
    Produtividade;
    Rapidez de execução;
    Necessidade de mecanização e de equipamentos.
    Aspectos ligados ao uso e manutenção, ou seja: a flexibilidade e removibilidade da parede.

    Cabe observar que a Vedação Vertical interfere profundamente no processo construtivo do edifício. Assim sendo, uma decisão postergada pode inviabilizar o emprego de uma série de alternativas. Portanto, sua escolha deve ser feita de imediato, juntamente com a concepção estrutural.

    Fundações - Parte III

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    Ufa! É muito material quando o assunto é Fundação. É claro que com o passar do tempo, a medida que formos adquirindo experiência, os diferentes tipos de Fundações farão cada vez mais parte de nossas bagagens profissionais, e será muito simples identificar cada um e seu respectivo potencial.

    Mas darei mais uma colherzinha de chá. Segue abaixo uma pincelada básica de toda a pesquisa das postagens passadas, através de mais um vídeo da série "Mãos à Obra". Não precisa nos agradecer!

    Fundações - Parte II

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    Fundações Indiretas ou Profundas

    São fundações que têm o comprimento preponderante sobre a seção, são as estacas e os tubulões (AZEREDO, 1977). Para que as estacas sejam cravadas, são utilizados bate-estacas, que podem ser de três tipos: de gravidade, de simples efeito, e de duplo efeito.

    O bate-estaca de gravidade corresponde aquele que utiliza energia semelhante a um peso em queda livre (de uma altura determinada) para cravar as estacas. O processo prossegue até que a estaca que esteja sendo cravada penetre no terreno, sob a ação de um certo número de golpes, um comprimento pré-fixado em projeto: a "nega", uma medida dinâmica e indireta da capacidade de carga da estaca.

    No de simples efeito o martelo desloca-se ao longo de um embalo fixo à estrutura do bate-estacas e é levantado pela ação de gases sob pressão caindo só pelo próprio peso (AZEREDO, 1977). A frequência obtida é de 40 a 50 pancadas por minuto.

    O de duplo efeito assemelha-se ao anterior, porém os gases são injetados no cilindro, e nesse caso não a queda livre, sendo a frequência de cravação muito maior, de 250 a 300 pancadas por minuto.

    As estacas em madeira são roliças e possuem um diâmetro que compreende entre 18 e 35 cm de diâmetro e de 5 a 8 m de comprimento. São vantajosas pela facilidade no transporte e no manuseio, corte simples, comprimentos variáveis e baixo orçamento. Entretanto, também apresentam desvantagens relacionadas a sua durabilidade

    As metálicas tem configurações de perfis metálicos em T e H. Tem como vantagens o fácil manuseio, corte, emenda e transporte, além de cravação, e podem ser obtidas em qualqur comprimento. Em contrapartida, sofrem com ataque de águas agressivas e alto custo.

    As estacas em concreto armado pré-moldadas são fabricadas no canteiro de obras ou em indústrias especializadas. Podendo ser vibrada (seção quadrada com cantos chanfrados), centrifugadas (de seção circular) ou protentida (quadradas com cantos vivos).

    As estacas moldadas "in loco" sem camisa, tipo broca, são executadas de maneira simples, em duas fases: abertura de um furo no terreno, e lançamento de concreto neste. Podem ter de 20 a 30 cm diâmetro e até 5m de comprimento. São de reduzida capacidade de carga (3 a 8 t) e utilizadas em pequenas construções.

    As moldadas "in loco" com camisa, tipo strauss são executadas com tubo de revestimento, de 25 a 50 cm de diâmetro. Tem como vantagens o fato de que são executadas com o comprimento necessário, sem uso de bate-estacas, o que não causa vibrações e amplia as possibilidades de localização. Como desvantagens, não é possível constatar a qualidade da execução e exige mão de obra bem qualificada.

    Há outros tipos de estacas, segue abaixo uma listagem deles adquirida através do site http://www.coladaweb.com. Tome nota:

    1. Strauss: É um tipo confeccionado no próprio local onde será empregada.

    O método consiste em enterrar um tubo de aço no solo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vai sendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo o orifício com concreto, o qual é batido com um pilão para melhor adensamento.

    2. Com camisa tipo Strauss: Executadas com tubo de revestimento que contém, num fundo falso, um balde-sonda e água dentro do tubo. À medida que a água vai penetrando no solo e se transformando em lama, esta enche o balde que vai retirando o material e formando o furo para a penetração do tubo revestimento. Não necessita do emprego de bate-estacas. O tubo revestimento vai sendo retirado conforme o lançamento do concreto. Deve ser feito por pessoas experientes para que não cause falhas no concreto, que certamente não serão vistas, mas reduzirão a resistência do solo.

    3. Simplex ou por Compressão: Também confeccionadas no local, são um outro tipo de estaca de concreto fundida no solo com o auxílio de um tubo de aço.

    O método consiste em cravar no solo um tubo de aço com uma ponta de concreto pré-moldado, batendo com um bate-estaca. Em seguida, o tubo é cheio com um concreto bem plástico, em seguida o tubo vai sendo retirado, deixando a estaca de concreto no solo.

    4. Franki: Talvez sejam as estacas mais empregadas atualmente. O método consiste em cravar um tubo de aço, batendo com o maço de bate-estacas, num tampão de concreto ou areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forçado pelo atrito do tampão no interior do mesmo até a profundidade desejada.

    O prosseguimento das percussões do maço expulsa o tampão juntamente com um pouco de concreto colocado no interior, formando no solo abaixo do tubulão uma parte alargada de concreto. Em seguida são colocados a ferragem da estaca no interior do tubo e também o concreto ao mesmo tempo em que se vai retirando o tubo.


    5. Tubulão: É outro tipo de fundação indireta que consiste em um tubo de aço de grande diâmetro. Um homen trabalha em seu interior e vai cavando ao mesmo tempo em que o tubo vai descendo. Quando chega à profundidade desejada, a base é alargada e concretada, servindo para apoio de uma parte da estrutura. Este método leva em conta basicamente a compressão do solo na base do tubulão.

    6. Tubulão tipo Chicago: A escavação é feita por etapas com escoramento que vai descendo à medida que a escavação prossegue. As escoras são travadas por meio de anéis metálicos.

    7. Tubulão tipo Gow: Consiste na cravação de um conjunto de tubos metálicos, de diâmetros consecutivos e decrescentes. A escavação é feita após a cravação de cada tubo, sucessivamente. Os tubos são retirados com a progressão da concretagem. Tem como vantagem, sobre o tipo Chicago, pode ser executada abaixo do nível da água, desde que abaixo deste haja uma camada de argila que o tubo possa apoiar-se, permitindo o término da escavação antes que a água atravesse a camada de argila.

    8. Tubulão Pneumático: Para terrenos onde há muita água, tornam-se inviáveis todos os tipos de fundação citados anteriormente. São usadas, para este caso, estacas de tubulões pneumáticos. Consiste no uso de ar comprimido após a cravação do tubo antes da escavação de seu interior. A finalidade do ar comprimido é a de manter a água afastada através do aumento da pressão no interior do tubo.

    O trabalho é de extrema responsabilidade e de muito risco. O conjunto transforma-se em um sistema fechado, cujas portas, para entrada e saída de material, são abertas e fechadas de acordo com um código “Morse”, convencional, para evitar a perda da pressão. A descompressão é feita, gradativamente, após a conclusão da concretagem da estaca.


    Referências:
    AZEREDO, Hélio. O Edifício Até Sua Cobertura. 2ª Edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1977.

    Fundações. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo -
    Departamento de Engenharia da Construção Civil. 1996
    .
    BRITO, José Luís Wey de. Fundações do Edifício. São Paulo, EPUSP, 1987.
    http://www.coladaweb.com/engenharia/engenharia.htm - Consultado em 11/12/09.