domingo, 13 de dezembro de 2009

Racionalização da construção – Parte I

CONCRETO

Bem vindo ao blog tecponto! O assunto foi dividido em partes e espero que a experiência de aprendizagem aqui no blog não seja cansativa! Nosso alvo é mostrar as principais formas de tecnologias das edificações, suas novidades e tendências de maneira fácil e rápida.

A indústria da construção no Brasil emprega cerca de 1,85 milhões de pessoas, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país. Porém, o mesmo segmento que gera capital vai de encontro ao desperdício de materiais de construção, de mão de obra, tempo de execução e, além do mais, causando danos ao meio ambiente. Estima-se que o entulho formado por duas construções daria para edificar uma terceira obra, visto o tamanho do desperdício.


Pensando nisto, o TecPonto resolveu falar um pouco sobre a racionalização da construção e sua influência para o bom andamento da execução de uma edificação, menores desperdício de dinheiro e mão-de-obra, eficiência na duração da obra e alguns exemplos Brasil afora.

Segundo Sabbatini (1989), a “racionalização construtiva é um processo composto pelo conjunto de todas as ações que tenham por objetivo aperfeiçoar o uso de recursos materiais, humanos, organizacionais, energéticos, tecnológicos, temporais e financeiros disponíveis na construção em todas as suas fases”, ou seja, a construção racionalizada torna mais eficiente, em todos os sentidos, os processos construtivos de uma obra.

Para tanto, devem existir alguns condicionantes para um projeto racionalizado venha a ser cunhado pelo nome, desde sua concepção à execução, dentre os quais podemos citar uma boa especificação de materiais (dessa maneira, evita o desperdício e usos inadequados), detalhamentos para realização de processos sem improvisos e, conseqüentemente, custosos a médio ou longo prazo, e talvez o mais importante, mas nem sempre seguido, a integração entre os projetos.


Sempre que se visita uma obra, deparamo-nos com situações que já são comuns ao dia-a-dia da construção, como rasgos nos tijolos para passagem de tubulações, a existência de janelas onde se deveria passar uma viga, desalinhamento de pilar e parede, quebra do piso já assentado para adição de dutos, entre outros. Fatos desta natureza são prejudiciais ao bolso, tempo e meio ambiente, pois irão gerar improvisos, entulhos e gastos desnecessários. Portanto, é necessária a integração entre o projeto arquitetônico com o estrutural, elétrico e assim por diante!

Mas como fazer um projeto racionalizado? Quais são os métodos e materiais utilizados para esse tipo de construção? Estes pontos serão alvos da segunda parte da nossa matéria! Abordaremos os conceitos de modulação, os principais materiais utilizados e também a preocupação que é necessária ao canteiro de obras (sim, aquele espaço tumultuado e sujo pode melhorar a eficiência da obra de maneira impressionante!). Até lá!

Obs: créditos das imagens e textos-base do grupo "Racionalização da Construção", formado por Aline Carolino, Andréa Pedrosa e Ariadne Marques.

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