domingo, 5 de junho de 2011

HOK + Zaha Hadid

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Um ótimo documentário produzido pela Discovery sobre 02 projetos interessantes de escritórios de arquitetura reconhecidos internacionalmente: HOK e Zaha Hadid. O primeiro constrói uma torre com inspiração no fogo, e a Zaha Hadid um complexo cultural que são vários programas dentro de um único prédio, coisa bem peculiar dela.

É sempre interessante observar como são construídas essas obras primas da arquitetura contemporânea ao redor do mundo para ver se tem como espelhar ao disso por aqui no Brasil (afinal, sonhar não custa nada)

Infelizmente o vídeo não tem legendas em português, mas vale a pena o esforço!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Fachadas que se movem

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E você pensando que as fachadas vão ficar para sempre estáticas. Ned Khan é um artista contemporâneo que de vez em quando se utiliza da arquitetura para fazer seus efeitos e instalações.

Nestes dois primeiros vídeos vemos a colaboração entre ele e arquitetos de Institutos de Ciência da Suíça (Technorama), que faz a fachada se mover de acordo com o movimento dos ventos. É quase uma cortina em grande escala!






Enjoy and WE ARE BACK!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Como não demolir um prédio

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Por isso é necessário estudar desde como a construção é erguida até quando ela precisa ser demolida. Esses japoneses não tem jeito mesmo!


Tenham um ótimo 2010, acessem nosso blog e divulguem ele também hahaha! Abraços

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cidade Acessível

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Olá, pessoas!

Este post é especialmente pra divulgar outro blog, o Cidade Acessível, que busca informar e trocar idéias sobre a acessibilidade nas cidades, tendo o enfoque do desenho universal.

Conheci através da amiga e arquiteta Nícia Leite, que trabalha atualmente na cidade de Teresina - PI. Muito bem elaborado, mostra diversas situações de locais inacessíveis, cheios de obstáculos, que dificultam o passeio de qualquer cadeirante.

O blog também mostra, sempre através de textos e fotos indicativas, bons exemplos de conscientização em diferentes pontos do Brasil.

É uma ótima dica para nos informar do que anda acontecendo, na nossa cidade e no resto do país. Não deixem de conferir:
http://cidadeacessivel.wordpress.com/

Até a próxima postagem!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Até chegar na aula...

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Olá, gente!!

Para aqueles que ainda não sabem, este blog nasceu da necessidade de criar um portfólio para o trabalho final da disciplina Tecnologia das Construções I (TEC I), cursada no 4º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB, e ministrada pela professora Angelina Costa.

O nosso grupo, formado pelos colaboradores deste site, decidiu reunir os assuntos estudados em TEC através de um blog, objetivo e acessível para todos. O trabalho foi apresentado na semana passada, e agora estamos aguardando ansiosos pela nossa nota.

Nossa proposta é continuar atualizando o TecPonto no decorrer do curso, trazendo à tona os mais diversos assuntos relacionados à arquitetura, ao urbanismo, às tecnologias, entre outros.

Aproveitamos a deixa, pra disponibilizar aqui o link para mais um portfólio, agora de outro grupo da nossa sala. A animação "Até chegar na aula..." foi concebida por Andrea Pedrosa, Ariadne Marques e Aline Carolino. E é mais uma maneira divertida de revisar tudo que foi aprendido nesta disciplina. Parabéns, meninas!

Curtam o filminho:


E parabéns também à todos os outros grupos, os trabalhos ficaram lindos! Se possível, mostraremos por aqui com todo carinho.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E o Bambu?

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As ligações entre as peças estruturais de bambu tem sido tema recente para pesquisas, visto que é uma forma de viabilizar esse material em obras destinadas à habitação, principalmente. Você já se perguntou como são feitas essas ligações?


RECOMENDAÇÕES


Antes de partir pra os tipos de ligações, há algumas recomendações que devemos saber. O bambu tem baixa resistência ao cisalhamento, o que deve ser considerado no desenho das juntas. A presença dos nós nas ligações aumenta em 50% a resistência ao cisalhamento ao longo das fibras.


Outro aspecto que deve ser conhecido é que em cada um dos extremos das peças envolvidos nas ligações deve-se coincidir a existência de um nó. Caso contrário, as cargas verticais transmitidas neste apoio podem causar um esmagamento das peças, comprometendo as ligações. Porém, não sendo possível a coincidência dos nós em cada extremidade das peças, pode-se optar pela utilização de um segmento em madeira ou mesmo um nó de bambu, de mesmo diâmetro em seu interior.

Em nenhuma hipótese deve-se fazer cavas nas vigas, pois devido à predominância de fibras verticais no bambu, estas vigas facilmente se romperiam. Os encaixes devem ser realizados apenas em peças verticais.


TIPOS DE LIGAÇÕES


Peças Parafusadas

O bambu não resiste às pregações, devido a sua constituição basicamente composta por fibras paralelas muito longas, com densidade específica muito alta, principalmente nas paredes externas, com grande tendência ao fendilhamento (Vão se acostumando com essas expressões...). As ligações mais indicadas, por proporcionar maior estabilidade, são as parafusadas, pois há um corte das fibras, sem o afastamento entre elas, evitando, assim, as fissuras.


A grande vantagem desse tipo de ligação é permitir ajustes de acordo com a trabalhabilidade do material em relação às variações da umidade relativa do ar, ou ainda, do término do processo de secagem de peças utilizadas, não devidamente secas. É comum o uso de peças cilíndricas de madeira no interior do bambu. No entanto, essa solução não é satisfatória no sentido de impedir uma produção padronizada e industrializada, devido à variação do diâmetro interno das peças.


Em alguns casos, é feita a injeção de concreto nos entrenós que fazem parte das ligações, ou seja, somente nos segmentos que serão parafusados. A ligação entre as peças, nesse caso, consiste na abertura de um orifício na parte superior do colmo de bambu parafusado, onde, após o término do travamento de toda a estrutura, é injetado o concreto. Esta ligação é citada em várias bibliografias por possuir execelente desempenho na aplicação estrutural do bambu.


Peças amarradas

Pouco eficiente, porém muito utilizada, as ligações realizadas apenas com cordas e arames não possuem rigidez satisfatória para a utilização como estruturas, pois o bambu possui um alto índice de retrabilidade.


Desta maneira, para aumentar a rigidez nas ligações amarradas, recomenda-se a utilização simultânea de cavilhas de madeira, parafusos ou conexões metálicas para distribuir as forças aplicadas e evitar a torção na ligação. A técnica utilizada para se obter maior ajuste nas amarrações consiste no umedecimento das tiras de bambu, cordas de coco ou sisal antes de serem amarradas. Pode-se encontrar ainda amarras com outros tipos de materiais que garantam a estabilidade da peça, como, por exemplo, a estrutura d onde foram utilizados fios de aço retorcido, associados à borracha de silicone.


Peças encaixadas

Dotado de uma resina natural protetora, o bambu possuí uma superfície extremamente deslizante, o que dificulta o travamento das ligações. Desta maneira, várias formas de usinagem foram adotadas para evitar a movimentação das peças.


A maneira mais simples de ligar segmentos de bambu é pela sobreposição de colmos usinados de forma côncava, permitindo a fixação da peças que permanecem em sua forma roliça. Os cortes devem ser feitos sempre o mais próximo a um nó possível, aumentando, assim, a resistência da peça e evitando fissuras. Os entalhes devem ser feitos somente nas peças verticais para evitar a ruptura por cisalhamento.


Referências:

CARDOSO JUNIOR, Rubens. Arquitetura com Bambu. Rio de Janeiro: Agosto,2000.

Tipos de Coberta

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Você já parou pra pensar no quanto a cobertura é importante nas edificações? Selecionamos um trabalho sobre cobertura, esclarecendo de uma maneira rápida as possíveis confusões entre os diferentes tipos de cobertura! Não deixe de ler. :)

Definição: É o conjunto dos materiais vedados pela estrutura do telhado e colocando a construção ao abrigo das intemperes (chuva, neve, vento, sol).

Cobertura de Ardôsia

Vantagens: Material impermeável, não quebradiço, não poroso, durável, flexível . Serve para todas as formas de teto e para todas as inclinações , 15% em vertical.
Desvantagens: Fragilidade que torna a manutenção onerosa; a colocação exige mão de obra especializada e andaimes.

Cobertura de Telhas
Uma boa telha deve ser :

  • bem dura
  • sonora aos choques
  • não frágil
  • de porosidade inferior a 12 %
  • impermeável
  • resistente a agentes corrosivo
Classificação

Telha Plana ou Borgonha

Peças retangulares ou com lado arredondado (telhas de escama)
Para tetos cônicos: telhas arredondadas ou de escamas arredondadas. Essas telhas apresentam-se com diversos coloridos e diferentes acabamentos, podendo ser também invernizadas
Inclinações: Pode-se ir até a vertical.

Telhas de Encaixe ou Mecânicas
São das mais utilizadas. O dispositivo tem, por um lado, um revestimento de ressalto de cima para baixo, impedindo as subidas das águas e, por outro lado, um encaixe lateral garantindo a vedação das juntas laterais.

Isto permite (com relação as telhas planas) reduzir o número de telhas por metro quadrado coberto, de onde há economia de peso e armação.

Telhas Canal
São de origem romana e usada em construções coloniais. Quanto a sua forma são elementos simetroncônicos usados alternadamente dos dois lados.

Coberturas em Cimento

Telhas de Argamassa de Cimento
São, propriamente, telhas de argamassa de cimento, coloridas na própria massa, de grande formato, apresentando duas ondulações; a colocação pode ser feita com junta reta ou cruzada. A maioria das telhas é garantida por trinta anos.

Coberturas Metálicas

Cobertura de Zinco
É atacado pelos ácidos e alcális, portanto, não usar tetos de zinco para os edifícios industriais onde se encontram vapores ácidos ou básicos. Quebradiço em baixa temperatura (deve agora ser ligeiramente aquecido antes da modelagem).

Cobertura de Chumbo
O chumbo resiste à oxidação e à maioria dos produtos agressivos da atmosfera. É mais caro do que os outros materiais, é recompensado porque a impermeabilidade perfeita que consegue reduzir os gastos de manutenção.

Cobertura de Alumínio


Cobertura de Aço Inoxidável
É utilizado quando se quer obter: duração, resistência à corrosão, aspecto agradável, manutenção reduzida.

Cobertura de Policarbonato

Cabos de Aço
A elevada resistência à tração, combinada com a eficiência da tração simples, faz do cabo de aço o elemento estrutural ideal para cobrir grandes distâncias. A eficácia e a economia são limitadas pelo problema de adaptação das cargas variáveis (ventos).

Treliças
Com a combinação de triângulos elementares obtêm-se as treliças que servem para cobrir grandes vãos, através de elementos submetidos a tração e a compressão dispostas paralelamente e podem ter forma geométrica variada. Materiais mais convenientes: aço, alumínio, madeira. Existem também as treliças espaciais que são mais rígidas do que o sistema de treliças paralelas. Em superfícies circulares ou poligonais, empregam-se também como solução de cobertura - treliças radiais conectadas mediante cilindros tracionadas.

Arcos Funiculares
Os arcos são utilizados para cobrir grandes vãos, e são utilizados há muitos séculos. A forma ideal de um arco é a de uma curva funicular invertid . Estaticamente, a semicircunferência é a forma parabólica é a mais usada, devido à facilidade de execução e estética.

Membrana
A membrana resiste à pressão do vento, com o inconveniente de mover-se sob a ação de cargas variáveis. Devido ao seu escasso peso, a membrana vibra, e por isso, sua utilidade ocorre em coberturas temporárias. O emprego de membranas permite criar tetos de formas interessantes, pois são mais rígidos e mais estáveis . Os tetos de membrana são construídos em aço, alumínio e concreto armado.

Texto de:

ANA CRISTINA NAPOLI
ANDRESSA MATIOLA CIZESKI
LÚCIA HELENA CONTI
VIVIANE CORRÊA

Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Coberturas/coberturas.htm#e1
Acessado em: 07/12/09